quarta-feira, 23 de abril de 2008








não quero ser ninguém
apenas o vento qu o tempo não levou







quinta-feira, 3 de abril de 2008

Talento existe - HEADZUM

Zero é o novo single de Headzum


Pelo mundo fora existem cerca de 6,6 bilhões pessoas e nestes bilhões enquadram-se milhões de artistas e nestes estão centenas de talentos desconhecidos. Infelizmente em Portugal um artista para ser reconhecido tanto no seu país de origem como no estrangeiro é preciso lutar a vida toda. É triste este facto, pois Portugal tem nas suas entranhas, artistas com um talento imenso nas mais diversas áreas.
É sempre bom divulgar ao mundo novos talentos. Vou apresentar aqui um músico com apenas 19 anos que faz arte, é um amador mas já tem ouvintes em Portugal, Rússia e Inglaterra.
Headzum: não faz música para os outros, mas sim para si. Não se classifica num género musical, mas sim como "arte, sexo é assassínio". É um mistura inconfundível de vários géneros e sons que consola muitos ouvidos no dia a dia. Conta já com 1 EP "Maori" e está a ser construído um álbum, já com algumas músicas disponíveis online, "Anicca".
Headzum é apenas uma pessoa, é apenas uma alma em frente de muita imaginação, forma e vontade. Transforma os seus sentimentos em música, completando o seu "ninho” com os The Skilled Criminal Minds (conjunto de 9 pessoas). The Skilled Criminal Minds trabalham a nível de ajudas de vocais, instrumentais, art work e letras.Hedzum está a formar-se em design tomando quase todo o poder na imagem visual. Autodidacta na música e na vida.

Deixo aqui alguns links para quem quiser conhecer.


Myspace http://www.myspace.com/headzum
Site http://www.headzum.net/
Hi5 http://headzum.hi5.com/
Fotolog http://www.fotolog.com/head_zum

Lançou recentemente um dos singles do álbum Annica, está disponivel para download como as restantes musicas.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Não vou dizer quem sou


Não vou dizer quem sou
Quando na verdade as tremendas águas não correm
Não vou dizer quem sou
Quando perco os sentimentos nas ruas escuras
Desminto as mil crueldades da verdade de quem pendura
Escondo o meu eu
De todos que nao querem ver
Fugo do meu ser
Quando exclamam que nada é meu

Deixei queimar o cigarro apagado
Quando o meu coração se sentiu afogado
Ressuscitado pela vida
Perdeu tudo o que sentia

Quero fugir deste inferno
Quero esconder-me num canto
Quero ajuda de lucifer
Seu vermelho eterno

Doravante não exclamo
Não digo o indizivel
Apenas grito fogo
E obdece ao meu amo

Não vou dizer quem sou
Minha sombra se tornou invisivel
Minha alma me abandonou
Tudo se tornou inacessivel

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O pequeno desabafo

Estou a morrer por dentro, e a razão oculta a minha vida.
Procuro o caminho directo para o paraíso e encontro a maior das majestades de uma vida. O sofrimento.
Agora, neste pequeno momento luto pela cura do meu sofrimento. Passando sem ninguém se aperceber pelos caminhos mais violentos.

O medo de perder, o medo de encontrar a verdade senta-se no trono principal coroando-se a si próprio esperando que um dia alguém o derrube.
O desespero, a paranóia, a vontade de derrubar uma vida não pode ser um mundo a corrigir mas sim quem dá as mãos a esse caminho.











Um dia, quando a lua sorrir para mim e sol brilhar apenas para o meu ser, eu serei a minha verdadeira e pura pessoa.

Num ilusão

Numa ilusão real
Olhei para ti cegamente
Amei a melodia correcta
Dos teus lábios dizendo
A palavra certa

Algo abstracto senti,
Tentei encontrar o seu conceito
Deste extenso efeito
Que me fez pintar palavras
Que me fez escrever molduras

Perdi-me nos teus pensamentos
Retraídos e petrificados
Sufocaste o meu ar inexistente
Coseste a minha boca
Com palavras magoadas

Cai na realidade de noites perdidas,
Choradas, sem lágrimas sentidas
Gritei todo o silêncio
Calei o arrefecimento
Que me aquecia por dentro

Declarei palavras indizíveis
Respondeste-me com histórias invisíveis
Quando dei asas á minha alma
Por nunca ter sido amada

domingo, 16 de dezembro de 2007

A crueldade do verdadeiro Natal

Falo com ela
Sem palavras
Explico o que sei
Quando me apaguei

Quando o mundo calou um som
Expressivo e silencioso
A fantasia aguardou
E daí despertou

Um mundo de magia
Expresso em alegria

Uma mentira desfeita pela verdade
Proclamada e derrotada

Difamação criada
Em pensamentos oscilados
Hoje salientada
Doravante apagados

O pequeno azevinho não mente
Ora bem alto
Que aquela estrela cadente
Sabe do que falo

Cega pelos defeitos
Do mais pequeno perfeito,
Dia de Natal.


2º Ano consecutivo, vencedora do poema de Natal

sábado, 1 de dezembro de 2007

A ligaÇao



Sabes que mais?
Es um perdedor!
Sim tu senhor leitor!!

Raizes plantas
E depois arrancas!?
Achas bem, senhor cem?

Sem que?
Sem nada
Sem sonhos
Sem memorias
Sem parafusos
Sem porcas

Porcas sao essas ai
Que passeiam os seu passos
Sem saberem o significado real
Deste significante tao banal

Significante é ver como tudo anda
E ninguem fazer nada
Mete dó

Dó e todas as notas que existem
Existem para me fazer acreditar
Que consigo ver o futuro
Do sonho que tive ontem
E nunca sonhei

Confusos?

Então pensem... Se os livros nao tivessem letras como é que liamos?